Descrição
Melasma
Problemas de pele, em geral, afetam (e muito!) a qualidade de vida das pessoas. E o melasma não foge à regra. Ora, imagine conviver com manchas escuras – mais especificamente amarronzadas – no rosto, em regiões como testa, bochecha, queixo e nariz.
1- O que é o melasma e quem é mais acometido
Trata-se de uma disfunção na pigmentação da pele devido à concentração de melanina, pigmento que dá a nossa cor.
É dividida em três categorias: epidérmica, quando a camada mais superficial da pele é afetada; dérmica, com ocorrência das manchas na derme superficial e profunda; e, por fim, a forma mista, caracterizada por surgimento das marcas na epiderme e derme.
As mulheres entre 25 e 40 anos são as mais afetadas – somente 10% dos casos acontecem em homens. Pessoas de pele morena e negra, além de asiáticos e latinos, têm maior predisposição a encarar esse desconforto.
2- O diagnóstico depende de uma boa avaliação
Para fechar o diagnóstico, precisasse checar, por exemplo, questões como frequência de exposição ao sol, realização de tratamentos hormonais (incluindo aí o uso de contraceptivos), gravidez e histórico familiar.
É necessário observar também se o paciente relata coceira ou ferida na região. No caso do melasma, isso não acontece.
3- A verdadeira relação entre melasma e gravidez
Não, a gravidez não é a responsável pelo surgimento das manchas – na verdade, não há uma causa decisiva para o surgimento do quadro. Ocorre que, durante a gestação, os hormônios produzidos pela placenta, como a progesterona, estimulam a hiperpigmentação da pele e por isso, aproximadamente 70% das mulheres com predisposição para o melasma identificam as primeiras manchas durante essa fase da vida.
Ao associarmos um quadro de predisposição a uma exposição excessiva aos raios solares, a probabilidade de surgimento das manchas aumenta.
As luzes artificiais de ambientes fechados e de dispositivos eletrônicos (celulares, tablets e por aí vai) também têm sua parcela de culpa.
4- Por que o quadro parece piorar no inverno
Nessa época do ano, muita gente acha desnecessário gastar uns minutinhos para aplicar o protetor solar. Resultado? Maior exposição aos raios ultravioletas e, consequentemente, risco elevado de encarar uma manchinha ali e acolá.
No inverno, a incidência dos raios é menor, mas ainda assim estamos expostos à radiação. E não só do sol, como também das luzes artificiais.
5- Os tratamentos disponíveis hoje em dia
Em relação aos tratamentos feitos no consultório, a técnica de drug delivery com o aparelho DERMA ROLLER é muito utilizada, por ser capaz de inserir ativos com ação clareadora na camada intermediária da pele.
Em termos de ativos, o ácido tranexâmico é considerado um grande aliado.
No geral, lasers e luz pulsada não são indicados porque podem gerar um processo inflamatório capaz de piorar o quadro”, pondera Vargas.
6- O melasma não tem cura
Embora os tratamentos sejam eficazes no manejo das manchas, infelizmente não dá para falar em resolução definitiva do quadro.
7- O elo entre estado emocional e surgimento das manchas.
A tensão constante ocasiona um estresse oxidativo em nosso organismo, o que prejudica o corpo como um todo, este estresse oxidativo pode piorar o quadro de melasma.
Os antioxidantes fazem parte do tratamento. Esses elementos têm a habilidade de frear os radicais livres, as moléculas perigosas que surgem em decorrência do tal estresse oxidativo.
8- Dá para usar maquiagem, sim
Os produtos de beleza são um baita recurso para quem deseja disfarçar as manchas, já que auxiliam a deixar a cútis com um tom único, mas só faça uso de produtos indicados para seu tipo de pele. Caso contrário, podem surgir outros problemas, como alergias, irritações e excesso de oleosidade.
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